Além do tecido da noite, meus queridos, brilha a luz. Sei, pois a noite está furada que nem com agulha, e as faíscas azuladas que vejo… ah será que são únicos estes Sols, desconectados um do outro?
Que nada, atrás daquele tecido escuro persiste a verdadeira Luz… bem como, atrás dos corpos e as mentes que nós vestimos (para ter algo tangível que podemos tocar, com orgulho ou com vergonha, dizendo: Ô! Oi! Olhe só: Eu!…), atrás destes véus superficias, sim, há algo tão grande, maior até do que podemos permitir existir… ou minimizar, meu colega, ou expandir, explodir como um sol.
Mas lá, lá atrás do óbvio, lá na infinidade das coisas, atrás do pano negro que chamamos o Fim… ah! a mesma Luz. Conectando sol e sol, tu e eu, eu e tu.
Beleza.
Sinto que não estava tocando a música brasileira nas minhas palavras e no meu coração — então, algo indecifrável prós meus amiguinhos aqui no Gringolândia, and talvez, com um pouco de sorte, acessível lá no lado caloroso do mundo.
Todo dia um abraço.